História da Marca Lenogue

Elegância Francesa com Alma Brasileira

A História da Lenogue

Desde 1895, a Lenogue tem sido sinônimo de elegância e sofisticação no design de interiores. Nossa jornada começa na Provença francesa, atravessa as transformações artísticas do século XX e encontra um novo capítulo no Brasil, onde traduzimos a herança europeia em experiências contemporâneas e sensíveis para o público latino-americano.

Aqui compartilhamos essa história rica e inspiradora, marcada por valores atemporais, pela busca da beleza funcional e pela conexão profunda entre espaços e pessoas.

Um Século de História

1895
As Origens na Provença

Émile Lenogue nasce em Saint-Aurèle, França, filho de um marceneiro e uma costureira. As raízes da marca começam na tradição artesanal provençal.

1907-1914
Paris, Arte e Design

Em Paris, Émile aperfeiçoa suas habilidades, influenciado pelo Art Nouveau e pelo efervescente cenário artístico da Belle Époque.

1925-1939
Reinvenção no Pós-Guerra

Após a Primeira Guerra Mundial, Émile funda o Atelier Lenogue em Lyon, adaptando-se à estética Art Déco e desenvolvendo um estilo próprio.

1950-1970
Discrição e Prestígio

Jean-Pierre Lenogue assume a direção e expande a marca com projetos emblemáticos na Riviera Francesa e parcerias internacionais.

1980-2000
Internacionalização

Jean-Luc Lenogue leva a filosofia da marca para além da Europa, incluindo os primeiros contatos com o Brasil.

2019-Presente
A Conexão Brasileira

Nasce a representação oficial da Lenogue no Brasil, traduzindo a elegância francesa para o contexto tropical brasileiro.


Capítulo I – As Origens na Provença (1895)

"A elegância nasce do silêncio das mãos que moldam o belo." – Émile Lenogue

A França da Belle Époque

O ano era 1895. A França vivia um de seus períodos mais férteis no campo da arte, ciência e sociedade: a Belle Époque. Era o tempo de Monet, Toulouse-Lautrec, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière e da eletrificação das grandes cidades. O país respirava um otimismo pós-revolucionário, e Paris se consolidava como capital mundial da cultura e da sofisticação.

Longe da agitação da capital, nos campos dourados da Provença, uma região marcada por lavandas, colinas, luz natural e vilarejos de pedra, nascia Émile Lenogue. Seu berço foi o vilarejo fictício de Saint-Aurèle, entre Avignon e Aix-en-Provence, cercado por vinhedos e pelas tradições artesanais da região.

Um lar de ofício e beleza

Émile era filho de Louis Lenogue, um marceneiro respeitado localmente por seus entalhes em carvalho e nogueira, e de Margaux, uma costureira e bordadeira que criava cortinas e estofados para casas burguesas e pequenos hotéis da região. A casa dos Lenogue era, ao mesmo tempo, oficina, ateliê e lar – um verdadeiro laboratório de texturas, aromas e saberes manuais.

O nascimento de uma visão

Ainda criança, Émile passava as tardes observando o pai talhando molduras ornamentadas e a mãe alinhavando tecidos com desenhos florais, seguindo a tradição do "artesanato funcional", onde cada peça tinha tanto um propósito quanto uma presença estética. Essa formação visual e sensorial moldaria para sempre sua percepção de beleza: beleza que nasce da matéria-prima e ganha alma nas mãos humanas.

O encontro com o design

Durante uma visita à cidade de Arles, ainda adolescente, Émile conhece uma exposição itinerante de mobiliário influenciado pelo movimento Art Nouveau, que começava a se espalhar pela Europa. Curvas inspiradas na natureza, ornamentos fluidos e uma nova relação entre arte e função chamaram sua atenção. Ali, pela primeira vez, ele entende que o que seus pais faziam — de forma intuitiva e prática — era, na verdade, uma forma legítima de arte.

A assinatura que nascia

Aos 17 anos, Émile cria sua primeira peça original: uma cadeira de jantar entalhada com arabescos inspirados nas videiras locais e forrada com linho bordado pela mãe. A peça é vendida a um pequeno restaurante em Avignon, e o proprietário comenta: "Elle a quelque chose de spécial… C'est une vraie pièce de Lenogue." ("Ela tem algo especial… É uma verdadeira peça Lenogue.")

A partir desse momento, o sobrenome Lenogue passa a circular como sinônimo de peças únicas, feitas à mão, com atenção aos detalhes e um certo charme francês difícil de explicar, mas impossível de ignorar.


Capítulo II – Paris, Arte e Design (1907–1914)

"Em Paris, descobri que beleza não é apenas forma – é gesto, é ideia." – Émile Lenogue

A Paris do século XX: o epicentro da criação

Em 1907, aos 22 anos, Émile Lenogue parte de Saint-Aurèle rumo à capital francesa. Era uma época em que Paris respirava arte em cada esquina. A cidade vivia uma era de ouro criativo: nas galerias, o Fauvismo e o Cubismo emergiam com artistas como Matisse e Picasso; nas ruas, a Arquitetura Art Nouveau já desenhava portais ondulados e vitrais coloridos.

O aprendizado nos bastidores do luxo

Em Paris, Émile consegue um estágio como auxiliar em um pequeno ateliê que produzia mobiliário sob encomenda para cafés, bistrôs e maisons bourgeoises. Sua sensibilidade natural o faz se destacar rapidamente. Com boas referências, consegue uma colocação temporária como aprendiz de acabamento em um dos ateliês associados à lendária Maison Jansen – uma das primeiras casas internacionais de design de interiores, fundada em 1880.

Formação de um estilo

Na Jansen, Émile tem contato com projetos para palácios europeus, embaixadas e hotéis de luxo. Aprende sobre proporções clássicas, combinações cromáticas e a importância do "silêncio visual" – um conceito que viria a marcar suas futuras criações: ambientes que impressionam não pelo excesso, mas pela harmonia.

Influência dos Salons e movimentos artísticos

Émile frequenta as exposições do Salon d'Automne, onde conhece o trabalho de artistas como Émile Gallé, Hector Guimard e Charles Rennie Mackintosh. Inspira-se na organicidade do Art Nouveau, mas começa a desenvolver um estilo mais contido, que equilibra forma e função – uma espécie de "minimalismo ornamental", onde cada detalhe carrega um propósito.

A filosofia Lenogue se estrutura

Neste período parisiense, consolidam-se três valores centrais que acompanhariam a marca para sempre:

  1. Design como expressão cultural: cada peça carrega uma história, um tempo, uma memória.
  2. A elegância do essencial: menos sobre ostentação, mais sobre presença e sofisticação silenciosa.
  3. A fusão entre técnica e sensibilidade: a precisão artesanal com a emoção do gesto artístico.

Esse período efervescente e criativo seria interrompido pela chegada da Primeira Guerra Mundial, em 1914. Como muitos jovens franceses, Émile é convocado. Parte para o front com um caderno de esboços no bolso e a promessa de que, se voltasse, dedicaria sua vida à criação de beleza – como forma de resistência ao caos.


Capítulo III – Do Art Déco ao Reconhecimento Internacional (1925–1970)

"Não basta criar o belo – é preciso criar o memorável." – Émile Lenogue

Reinvenção no Pós-Guerra

Depois de sobreviver à Primeira Guerra Mundial, Émile Lenogue retorna a Paris em 1919. Os horrores do front haviam deixado marcas profundas, mas também uma urgência vital: a de criar beleza como um antídoto à brutalidade. A Europa buscava recuperar-se da devastação, e o Art Nouveau começava a ser substituído por algo mais racional, geométrico e cosmopolita: o Art Déco.

O primeiro Atelier Lenogue

Em 1926, nas margens do Rhône, em Lyon, Émile inaugura o Atelier Lenogue, com a proposta clara: criar peças sob medida e projetos decorativos completos para cafés, hotéis, casas noturnas e residências que buscavam sofisticação atemporal.

Estilo Lenogue: onde a forma encontra a alma

O estilo que começa a ganhar forma é reconhecível:

  • Materiais nobres como nogueira, mármore e bronze envelhecido.
  • Padrões geométricos inspirados no Art Déco, mas suavizados por curvas sutis e texturas orgânicas.
  • Paletas com tons profundos: verde oliva, azul petróleo, dourado queimado.
  • Uma obsessão por acabamentos manuais, que conferem individualidade a cada peça.

Uma nova geração: Jean-Pierre Lenogue

Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa entra em um ciclo intenso de reconstrução urbana, social e cultural. Émile Lenogue, já com mais de 60 anos, decide passar a direção do atelier para seu sobrinho e discípulo, Jean-Pierre Lenogue, formado em Arquitetura pela École des Beaux-Arts e com passagens por estúdios de design escandinavo.

O luxo silencioso como posicionamento

Nos anos 1950, enquanto o mundo presencia o surgimento do design moderno industrial, a Lenogue decide seguir um caminho alternativo: em vez de apostar na produção em massa, refina sua assinatura artesanal e a integra com soluções arquitetônicas.

Jean-Pierre propõe o conceito de "ambientes silenciosos" – espaços que falam mais pelo equilíbrio de materiais, iluminação e composição do que por elementos chamativos. Esta abordagem atrai um público específico: diplomatas, hoteleiros, diretores de cinema, artistas e colecionadores. Pessoas que buscavam mais do que móveis bonitos – queriam ambientes com alma e contexto.

Projetos de prestígio e reconhecimento

Nos anos 60, a Lenogue assina projetos de interiores em cidades como Nice, Cannes e Saint-Tropez, e gradualmente expande para outros países europeus como Suíça e Itália. A marca começa a ser vista como curadora de atmosferas e referência em sofisticação discreta.


Capítulo IV – Internacionalização e Nova Geração (1980–2000)

"Expandir não é crescer em volume, é crescer em profundidade." – Jean-Luc Lenogue

Um novo mundo, novas oportunidades

A década de 1980 trouxe um mundo mais conectado, mais rápido – e mais sedento por autenticidade. No mercado de luxo, especialmente no design e na hotelaria, crescia a demanda por experiências personalizadas e memoráveis.

É nesse cenário que entra Jean-Luc Lenogue, filho de Jean-Pierre, formado em História da Arte pela Sorbonne e com pós-graduação em Gestão de Projetos Culturais em Florença. Ele assume a direção criativa e estratégica da marca com um novo olhar: respeitando o legado, mas expandindo as possibilidades.

A estratégia de internacionalização silenciosa

Jean-Luc entendeu que a Lenogue não precisava "exportar produtos" – precisava levar sua filosofia de design ao mundo. Assim, ao invés de abrir lojas ou franquias, ele opta por um modelo boutique de expansão por projetos: colaborações com arquitetos, designers de interiores e hoteleiros de diferentes países que buscavam sofisticação autoral.

Projetos emblemáticos da época

  • Hotel Mirador, em Montreux (1984) – suítes com painéis de madeira reciclada tratada com técnicas de envelhecimento naturais.
  • Maison privée na Toscana (1989) – ambiente de integração entre mobiliário rústico refinado e tapeçarias feitas à mão, com curadoria artística.
  • Restaurante La Cour, em Nova York (1993) – ambientado com peças exclusivas inspiradas em elementos parisienses do século XIX reinterpretados em estilo contemporâneo.

A conexão com o Brasil

Durante a década de 90, Jean-Luc é convidado a participar de um projeto de ambientação em um hotel boutique no bairro do Jardim Europa, em São Paulo. Encantado com o contraste entre a arquitetura modernista brasileira e a exuberância tropical, ele começa a visitar o país com frequência.

A partir dessa aproximação, a marca Lenogue começa a formar laços com arquitetos e designers brasileiros, que viam na marca francesa um contraponto elegante à estética tropical. Essas primeiras colaborações plantariam a semente para a futura representação oficial da Lenogue no país.

Consolidação de uma marca "de dentro para fora"

Ao final dos anos 90, a Lenogue já não era apenas um nome entre os ateliês franceses. Ela havia se tornado uma filosofia estética internacional, baseada na exclusividade do feito sob medida, na fusão entre tradição europeia e expressão local, e na criação de ambientes como forma de narrativa cultural.


Capítulo V – A Representação no Brasil (2019–Presente)

"Mais do que assinar espaços, queremos inspirar encontros." – Equipe Lenogue Brasil

Um novo capítulo em outro hemisfério

O século XXI trouxe desafios inéditos para o mundo: globalização acelerada, novas relações com o espaço físico, transformação digital e uma crescente valorização da autenticidade. Em meio a esse cenário, a Lenogue entendeu que precisava se reconectar com o essencial: criar beleza com propósito.

Essa reconexão levou a um movimento natural: ampliar a presença da marca em países que compartilham o apreço por elegância, cultura e sensorialidade. O Brasil, com sua riqueza estética, talento criativo e diversidade arquitetônica, tornou-se o destino ideal para esse novo capítulo.

Brasil: contraste, calor e identidade

Mais do que um novo mercado, o Brasil representa uma nova linguagem visual e emocional para a Lenogue. Aqui, a marca encontra arquitetura moderna tropical, uma cultura de hospitalidade calorosa e profissionais criativos e ousados, abertos ao diálogo entre tradição e inovação.

Tudo começou com um espaço, não com uma loja

Em 2019, em um charmoso ponto de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, nascia a representação oficial da Lenogue no Brasil. Mais do que abrir um comércio físico, o projeto foi pensado como um espaço de curadoria e encantamento, onde cada objeto, tecido e peça mobiliária carregava consigo um traço da elegância francesa – e um convite à contemplação.

A pandemia e o salto para o digital (2020)

No ano seguinte, o mundo parou. A pandemia de COVID-19 mudou tudo: hábitos, rotinas, prioridades – e também o modo como nos relacionamos com os espaços à nossa volta. Com a restrição da circulação e o fechamento do comércio físico, a Lenogue Brasil foi obrigada a se reinventar rapidamente.

Mas não resistimos à mudança – abraçamos o digital como uma nova forma de conexão e inspiração. Levamos a Lenogue para o universo online sem perder o toque artesanal, sensorial e personalizado que sempre definiu a marca. Em vez de vitrines físicas, criamos experiências digitais com alma.

Consolidação e amadurecimento (2023)

Aos poucos, a Lenogue foi conquistando espaço no imaginário dos arquitetos, designers e clientes que buscavam mais do que produtos bonitos – buscavam ambientes com identidade, história e propósito. Em 2023, alcançamos um novo patamar de reconhecimento: consolidamos nossa presença no Brasil como referência em interiores de alta sensibilidade estética, com curadoria refinada e atendimento totalmente online.

Hoje, mais do que representar uma marca, inspiramos atmosferas

Atuamos com:

  • Consultoria estética e funcional para ambientes residenciais e comerciais;
  • Curadoria de peças para projetos de arquitetura e design de interiores;
  • Atendimento personalizado, humano e online, com foco em experiência e profundidade;
  • Criação de conteúdo que inspira, educa e conecta pessoas ao universo da decoração autoral.

Valores Atemporais

Ao longo de nossa história, alguns valores permaneceram constantes, definindo a essência da marca Lenogue e guiando nossas criações e relacionamentos:

Elegância Atemporal

Criamos ambientes que transcendem tendências passageiras, combinando classicismo e contemporaneidade em uma linguagem sofisticada e equilibrada.

Artesania e Personalização

Acreditamos no valor do feito à mão, no cuidado com os detalhes e na unicidade de cada projeto, respeitando a história e a identidade de quem o habita.

Equilíbrio e Harmonia

Buscamos o "silêncio visual" – espaços que emocionam não pelo excesso, mas pela composição harmoniosa entre materiais, formas, texturas e luz.

Nossa Filosofia

A representação brasileira da Lenogue é mais que uma ponte entre continentes — é um ponto de encontro entre história, estética e emoção. Levamos a beleza atemporal da França a cada canto do Brasil com sensibilidade e propósito. Porque no fim, um ambiente bem pensado não só acolhe – ele transforma.

 

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